Traição – Não sei se posso perdoar… Esse é um tema complicado! Também muito solicitado por nossos seguidores.
Todos somos muito diferentes. E as pessoas também são quando reagem à questão da fidelidade conjugal. Deixando de lado fatores patológicos, vamos tratar de fatores comportamentais, o dia a dia dos relacionamentos a dois.
Mas, esse tema é tão recorrente e tão falado nos acompanhamentos de coaching, que merece darmos mais atenção que a costumeira.
Não vou tratar desse tema aqui, neste artigo, para dar lições de moral. O objetivo é outro.
Vou falar sobre como lidar, superar e entender os motivos que levam alguém a trair. Perceber esses sinais antes que a traição aconteça e traga as consequências que já conhecemos.
Bem, primeiro é importante dizer que cada história é única. Embora o tema seja comum, cada pessoa, e cada casal tem sentimentos e comportamentos únicos. Portanto, vamos falar de maneira generalizada, sobre o que percebemos em geral.
Basicamente, verificamos que dois motivos, em geral, levam alguém a uma traição: rotina e dependência afetiva.
Traição – Não sei se posso perdoar… – A ROTINA
Muitos casais, sem se aperceberem, com o tempo entram no “modo automático”. Quer seja por excesso de confiança, quer seja por certo descaso, em função das muitas tarefas da vida a dois, muitos casais acabam deixando tudo a cargo do “se der tempo”, “quando for possível”, “agora tudo é diferente”… etc.
A acomodação no relacionamento, é um dos fatores que “facilitam” a fuga para outro relacionamento, mesmo que passageiro.
Uma pessoa que se acomoda na relação, deixa de se mostrar interessante, sedutora, como fazia no princípio. Começa a perder os modos gentis, a atenção, um tratamento carinhoso… e começa a agir de modo diferente, mais “colega de trabalho” e menos um amante companheiro. Muitas vezes, essa pessoa não percebe que a rotina em seu relacionamento está levando a agir de maneira automática.
Com o tempo, a situação tende a piorar, e essa pessoa “muda de fase”. Agora passa a ser também indiferente. Quando isso acontece, geralmente, abrem-se as portas para uma terceira pessoa. Aquele “outro ou outra”, que sempre se mostra disponível, gentil, o “par perfeito”. E mesmo que saiba, lá no seu íntimo, que são apenas táticas de sedução, o seu relacionamento está tão ruim que a pessoa acaba permitindo a aventura.
A rotina, portanto, é uma séria inimiga a ser combatida. É como uma doença silenciosa, que não se percebe até que se torna crônica.
Casais bem sucedidos, tem comentado que uma boa comunicação é o melhor remédio para superar a rotina. Quando o casal tem essa boa comunicação, ele identifica esse problema e toma medidas práticas para combatê-lo de imediato.
DEPENDÊNCIA AFETIVA
Em muitos casos também verificamos que a dependência afetiva é um grande fator facilitador para a traição. Não são raros os casos e as consequências são sentidas pouco tempo depois da vida em comum.
Uma pessoa dependente sufoca tanto a outra que pode induzi-la a querer “escapar” daquele relacionamento. Geralmente, um dependente afetivo não percebe o quanto contribui para isso. Nem admite que tenha o problema. Muitos somente entendem o problema depois da várias sessões de coaching, ou quando uma amiga(o) mais íntimo lhe dá um “choque de realidade”.
Novamente, volto a frisar, uma boa comunicação ajuda e muito. Se esse é o problema, pode ser tratado. Profissionais da área têm ajudado pessoas nessa situação a recobrarem sua autoestima e reestabilizarem seu relacionamento.
Traição – Não sei se posso perdoar… – ENTENDER OS MOTIVOS E SUPERAR
Depois que uma pessoa identifica os motivos que poderão levar seu parceiro a se comportar assim, se for esses dois acima citados, a coisa certa a se fazer é tomar medidas para corrigi-los e superá-los.
Eu disse se for os acima citados, porque existem outros motivos, que são de personalidade, cultura, comportamento doentio etc… Tem que ver com um comportamento sádico e egoísta, ou problemas emocionais e psicológicos do parceiro, que o levam a agir de maneira mesquinha e traiçoeira…(se forem esses, quem precisa de ajuda e tratamento é ele(a)…
Mas, quando se percebe que a rotina e uma certa dependência afetiva podem estar “passando da conta”, uma análise franca, uma conversa aberta entre o casal, e uma boa dose de humildade, podem ajudar e muito a por novamente esse relacionamento nos trilhos, saudável e feliz, buscando a ajuda necessária.
A INSEGURANÇA
A insegurança, é outro fator importante a ser levado em conta. Quando uma pessoa identifica os motivos de uma traição em seu relacionamento e resolve perdoar, normalmente ela precisa lidar agora com uma certa dose de insegurança. Quando isso acontece, a pessoa tende a querer “controlar tudo”. Mesmo que tenha perdoado, não consegue esquecer nem superar dentro de si mesma.
Nós indicamos em situações como essa, que a primeira coisa a ser feita é uma reconquista pessoal. Primeiro, é preciso que a pessoa se fortaleça. Invista em si mesma, em recuperar sua autoestima. Pois, mesmo que tenha um bom equilíbrio e capacidade de superar uma traição, ela talvez não consiga lidar muito bem com a insegurança, e isso pode por tudo a perder.
Infelizmente, esse problema é comum entre a esmagadora maioria dos relacionamentos no mundo. Principalmente no mundo ocidental. E, é preciso saber lidar com equilíbrio e inteligência, antes que agir emocionalmente e trocar “os pés pelas mãos”.
Traição – Não sei se posso perdoar… BUSQUE AJUDA
Como eu disse, ninguém precisa cuidar desses problemas sozinho. E nós, da equipe reconquiste o amor, estamos sempre à disposição para ajudar. Também damos acompanhamento personalizado que pode ajudar um dos membros a superar seu problema de dependência afetiva, ou saber como abordar numa conversa produtiva a questão da rotina no relacionamento.
Portanto, qualquer que seja a situação, você pode contar conosco, com nossa discrição e honestidade. Sabemos conduzir cada caso como único dando o tratamento personalizado que ele merece. Estamos também no canal do YouTube.
Os inúmeros casos que acompanhamos demonstram que com uma ajuda profissional fica mais fácil aplicar tais técnicas já comprovadamente eficientes.
Um forte abraço,
Dyuly Cardoso